A situação política no Brasil na década de 60 era conturbada. A instabilidade pós 1964, com o regime militar, deixava Hercílio e Raul apreensivos, quanto ao rumo que o Brasil e a Randon tomariam. Mas o novo governo implantou uma política de modernização nacional interna. Esse período ficou conhecido como o “Milagre Econômico Brasileiro”.

 O crescimento da Mecânica Randon, foi marcado pelo lançamento de produtos que atendiam as necessidades do mercado, como o semirreboque de um e dois eixos para cargas secas e o terceiro eixo balancim para caminhões pesados. O semirreboque três eixos, era mais uma criação de Hercílio, veio de encontro com a regularização da Lei da Balança, que tratava sobre o limite máximo de carga transportada por eixo. O sistema de suspensão projetado por Hercílio surgiu como a maior inovação do ano de 1967.

A Mecânica Randon passou a figurar entre as maiores do segmento do transporte rodoviário de cargas no país, com duas filiais, uma em Porto Alegre-RS e a outra em São Paulo-SP, um dos mercados mais importantes do Brasil.

Com aproximadamente 80 funcionários, a Mecânica instituiu em 1963 a Fundação Abramo Randon, para dar segurança aos seus funcionários, com assistência médica, hospitalar, farmacêutica e odontológica, além de auxílio natalidade e funeral. Era o progresso chegando sobre rodas e moldando a indústria metal mecânica caxiense.

 

Imagens: Acervo Memorial Randon / Créditos: Studio Geremia, Scalco Magrão, Tomazoni Caxias.

VOLTAR PARA O TOPO